O QUE SOMOS?

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Rio Grande do Norte
.“O chamado staff científico é composto por estudiosos de várias áreas, especialmente teóricos do teatro e antropólogos, ligados a universidade e centros de pesquisa. Podem participar das aulas práticas e atuam como dinamizadores nos chamados Gardens – grupos de trabalho em que se discutem temas ligados a antropologia teatral, os Gardens se destinavam instituir ao ar livre: A terceira parte da manhã destina-se ao trabalho com os grupos temáticos, designados Um Jardim de Luz e Sombras – a técnica das oposições, ou, mais simplesmente, Gardens (Jardins), como o chamávamos”... (MARIZ, 2008, p. 21. A ostra e a pérola)

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Relações de poder, a representação do peso do machismo e dos privilégios, e o que é reprodução e o que é intrínseco.
Tudo relacionado, arte vida, é o patriarcado, que é a hierarquização, que é o subjulgamento do outro que é inferiorizado e sujeito a castrações. Igrejas-banco-familia-estado-polícia.
O corpo e a sexualidade como criação artística. Foucault.
O falo de ouro.
Deixemos essas generalizações.
Horizontalizemo-nos.
Não aceitemos o higienismo pois ele não é apenas o branco da parede como falam os classicistas do DEART, ela é o oprimido socialmente, é o mendigo artista massacrado, são as famílias desalojadas com suas casas de oiticica, é a copa do mundo, e é também a autoridade da chefia se impondo para que a padronização aconteça para a estagnação geral e limitação das possibilidades livres.
Mesmo contra essa estrutura de sistema educacional colonizadora europeia-americana e de entender a necessidade de na academia se procurar essa linearidade, ainda acredito numa abertura de mente onde se tenha sensibilidade artística, ou melhor, sentimentos vividos em potência contemporânea, onde o suprasensorial seja sentido e as agressividades aceitas e-ou entendidas.
Bem cansativo o discurso do que é ou não é arte.
E os professores?
Um beijo para a galera neoconcreta.
Lygia Pape com fome.
Normatividade também é conformismo.
Esclarecimentos são desconstruções. Te soa agressivo?
A mídia tem falado muito em vandalismo e terrorismo. As palavras são repetidas, os alienados não leem dicionários, o Aurélio caducou.
Por tudo isso é que dizemos: a merda com tantas palavras elegantes e castradas, a merda com essa ciência superabstrata que não nos permite compreender e instrumentar a realidade em que estamos metidos. Ressituemos a Sociologia, a psicologia e a psiquiatria, depois de realizar um giro de 180 graus – e em vez de ficar olhando, como servos dependentes, a Europa e o imperialismo norte-americano, olhemos para o interior de nossa terra e, junto com o nosso povo, comecemos a inverter a perspectiva.
Analisemos as ideologias do ministério da educação, da igreja tradicional e também a ideologia caritativa das sociedades de beneficência, que engendra a degradação benevolente dos setores explorados da população.
Profanemos! Agamben!
Por mais poéticas públicas!
Frases da intervenção nas paredes:
-Só é arte se autorizado? E ARTEFATO?
-Demônios domésticos
-Perturbe sua mente
-ISSO OU ISTO
-O que importa a arte se o viver é uma arte?
-Aki trabalha uma princesa
-Na desordem do cosmos, na harmonia do caos, não há equilíbrio que me justifique
-Por onde anda sua arte que arde?
-Kd o povo que arde?
-Vai, que o muro é mole
-Vote em mim, filho de uma pura santa
-PixaCHÂO
-Beijo pras recalcadas
-Cú é lindo
-Ex-posição atemporal
-Meus olhos de lata queimada
-Faço amor com a parede
-Quando passar por aqui, lambaço de mim
-Sua crítica pobre e foi tudo perfeito
-Falta onde sente-se
-Quem é o cabeça? Que todxs a tenham
-Que bonito esse poema infinito...
Tripulação Garde NAU
-Chefe encharque chora que te ajudo
-Eu paguei então é meu?                                                    (De Bruno Alvaro)

Um comentário:

  1. Devo confessar que aqui reside um espírito forte de emancipação humana e de intelectualismo. Admiro as poesias neoconcretas de voçês.

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